Eu e minhas palavras
Tudo bem, ninguém visita meu blog mesmo.
Quer saber? Por um lado acho ótimo, assim ele continua sendo meu 'caderno virtual'.
Como nos tempos antigos; eu escrevo minhas boagens e viagens para depois me divertir sozinha lendo as besteiras que fui capaz de pensar.
Esses dias foi divertido folhear um caderninho que tenho tipo 'anota tudo' e ler muitas coisas sobre meus sentimentos e meu passado. Não era diário não, mas tinha frases soltas que ora lembravam paixões da minha vida: Charles, Andre, Ale....; e ora falavam sobre minhas chateações e revoltas.
Acho gostoso ler tudo isso, me sinto cúmplice de mim mesma. Sei que só eu entenderei aquela frase solta, só eu sei o que ela relembra e significa.
Essas palavras fazem tão parte de mim, que, incrivelmente, não fiquei constrangida quando o Ma as descobriu folheando o tal caderninho.
Passou a fase de esconder tudo, de achar que não poderia abrir minha vida a ninguém.
Começo a descobrir que eram grandes e tolas encanações. Encanações que às vezes me davam muito trabalho e que até foram motivo de término de namoro no passado.
Hoje não; respirei fundo, dei boas risadas, e expliquei direitinho o motivo do por quê cada nome de homem estar anotado ali. E, para minha grata surpresa, o Ma não fez cara feia, só ficou um pouco encafifado no começo. Nada que uns beijinhos não aliviassem.
Foi ótimo, me senti liberta. Nada mais a esconder!
Quer dizer, nada é exagero. Niguém muda do dia pra noite.
Mas este blogo é uma prova de que as coisas estão mudando.
Algumas mostro aqui, outras continuam guardadinhas na minha cochola; sem direito a conversa com as amigas inclusive.
Por isso acho ótimo qdo ninguém me visita. Assim fico menos temerosa em me expor (a julgamento) e posso ir colocando coisas pra fora, me transformando, me libertando.
Just it
